Arthur Virgílio diz não a Rugby e Golfe em 2016

Diante de grandes nomes do Jiu-Jitsu, entre eles Rickson Gracie, Osvaldo Alves e Reison Gracie, o Senador Artur Virgílio Neto propôs a entrada do Submission ou Grappling nas Olimpíadas de 2016. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), está pronto para coordenar, no Congresso, movimento para que “o Brasil não seja exótico nas Olimpíadas de 2016, trazendo esportes que não interessam à massa brasileira”.

O senador disse isso ao se dirigir a centenas de praticantes de lutas marciais – principalmente Jiu-Jitsu – que lotavam o plenário do Senado, na Sessão Especial por ele requerida em homenagem póstuma a Hélio Gracie. Referindo-se às Olimpíadas de 2016, no Rio, o líder disse: “o Brasil tem que cuidar da segurança pública, da infraestrutura das cidades, porque também teremos a Copa, mas também tem de evitar que nelas sejam incluídos esportes que nada têm a ver com o país”.

“Li – assinalou – que pensam em incluir o Rugby. Por quê? Para dar medalha a australiano ou a inglês? Ou Golfe. Os Estados Unidos trazem o Tiger Woods e a brincadeira acaba antes de começar”. O senador entende que o Comitê Olímpico Brasileiro, que pode indicar dois esportes, deve preferir esportes populares no país e em que o Brasil tem muita chance de obter medalhas.

Arthur Virgílio acha que ainda não seria a vez do Jiu-Jitsu, mas está certo de que, com ajuste nas regras, poderia ser incluído o Submission ou Grappling. “Se inclui-lo, o Brasil pode conseguir oito ou dez medalhas de ouro só aí”, frisou, sob aplausos do plenário. Esses esportes, assinalou, proporcionam mais medalhas do que os coletivos, que exigem luta muito árdua para se conseguir uma só medalha. “Temos de privilegiar esportes que permitam o Brasil pular de quatro ou cinco medalhas, para 20”, disse.

fonte: www.tatame.com.br